15 dezembro, 2010

"A vida não consiste em ter boas cartas na mão e sim em jogar bem com as que se tem ." (Josh Billings)

Baralho incompleto, um jogo sujo e um final assustador. Um deu as cartas o outro iniciou o jogo.  Jogadores natos ou inexperientes, o que é certo é que o jogo continua... dia após dia. Ninguém dá parte fraca, os resultados não estão há vista. O fim, parece longe. Mas, não significa que de facto esteja. Roubam trunfos um ao outro, alcançam metas inicialmente impensáveis. Agarram-se mais e mais. Ultrapassam limites. Só uma voz se ouve no fundo, torna-se ensurdecedor, grita incessantemente em silêncio : "Como pode ser tão bom, esse mal que tu me fazes, que me obriga a ir a jogo sem figuras nem ases". É um eco tão profundo, saí do fundo da consciência e bate violentamente contra corações que se sentem no mesmo compasso. Tal é a envolvência naquele jogo proibido, que  nenhum dá importância às frases feitas que se soltam no ar. Vencedor? Aquele que aguentar até ao fim, sem medo do destino indefinido, das partidas inesperadas de um futuro incerto.

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